quinta-feira, 31 de julho de 2008

Chore - por um mundo melhor!




Embora não exclusivas das mulheres, as lágrimas fazem-se muito mais presente no nosso universo do que em uma galáxia -- não tão distante -- denominada de via macho láctea.

Ah, as mulheres! Choram se estão felizes, se estão tristes, se viram um filme com umhappy end, se o filme tinha um final trágico; choram se o namorado chamou de gorda, choram MUITO mais se o namorado mentiu e disse que você está do jeito que ele gosta -- "Aquele, canalha! Ahhhh, mas ele acha que vai me tapear? Olha aqui, Betranildo, eu sei que você acha a Sinforosa muito mais bonita que eu, viu?" -- choram se vêem um gatinho abandonado na rua, choram se tiram nota baixa, enfim, choram por tudo!

Há quem diga que chorar é fraqueza, conheço um homem que a última vez que chorou tinha 10 anos. Eu choro quase todo santo dia. Pelos motivos elencados no segundo parágrafo ou não. E sim, me sinto aliviada depois das lágrimas. É como se entrasse uma mão no meu coração e arrancasse metade da dor. Porque chorar não é ser fraco, e, por mais clichê que pareça, creio que seja admitir que às vezes não dá pra levar as coisas numa boa, talvez o que mais queiramos é correr pro colo mais próximo, pedir um cafuné e deixar nascer um rio -- o meu rio, o seu rio.

Anália
quinta-feira, 10 de julho de 2008

Música e viver



Texto que escrevi para o blog da CF:


Incrível como a música está relacionada ao nosso dia-a-dia.


Tem música pra dançar, pra ser feliz, pra ficar triste, pra lembrar de alguém querido, pra viver, pra morrer, pra chorar, pra respirar, pra viajar, pra amar, pra odiar.. pra pra pra (são tantos pras!).


Têm aquelas que a gente conhece através de algum amigo ou namorado e se tornam nossas, já fazem parte da gente. Têm as que conhecemos desde que nos entendemos por gente e vão ser sempre nossas, indepente do quanto nossa vida mude. Outras são descartáveis, quase como a moda.. ouvimos por poucos dias e já enjoamos, preferindo manter distância dos timbres que ontem mesmo embalavam a felicidade.


Têm música que lembra um amor, uma dor, presentes e ausentes, queridos e não mais quereres.


Música pra viver, por um mundo melhor, por um mundo mais sereno.
Música que te faz, não importando se é rock ou axé, a música é democrática (ao menos isso), tem pra todo mundo: pro pobre, pro rico, pra fútil, pra culta..

Música, sempre música.


Anália