sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Nós e os cataventos
sexta-feira, novembro 06, 2009 |
Postado por
Anália |
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Você me faz a mulher mais feliz do mundo há um bom tempo já.
E eu nunca agradeço, porque esse é o tipo de coisa que a gente não sabe como agradecer com palavras.
Tento agradecer tanta felicidade me tornando uma pessoa melhor para ti. Como te disse, uma pessoa melhor para ti, para te fazer feliz.
E hoje, eu pretendo te agradecer com palavras: Obrigada, obrigada e obrigada! Por ser a paz, a calma que me acalenta, por ser acima de tudo, meu melhor amigo, a pessoa que mais confio no mundo, por estar comigo quando conquisto minhas metas, por ser quem me faz sonhar acordada e estar sempre ao lado meu, pronto para realizar todos os sonhos comigo.
E eu nunca agradeço, porque esse é o tipo de coisa que a gente não sabe como agradecer com palavras.
Tento agradecer tanta felicidade me tornando uma pessoa melhor para ti. Como te disse, uma pessoa melhor para ti, para te fazer feliz.
E hoje, eu pretendo te agradecer com palavras: Obrigada, obrigada e obrigada! Por ser a paz, a calma que me acalenta, por ser acima de tudo, meu melhor amigo, a pessoa que mais confio no mundo, por estar comigo quando conquisto minhas metas, por ser quem me faz sonhar acordada e estar sempre ao lado meu, pronto para realizar todos os sonhos comigo.
Eu não sei se te contei, mas meu sonho de infância era subir nas dunas, até àqueles cataventos que fomos quando estávamos em Fortaleza. E eu realizei isso contigo. Indescritível a sensação de te ter presente em um momento desses.
Dizer te amo seria redundante. Mas corro o risco: TE AMO!
domingo, 7 de junho de 2009
domingo, junho 07, 2009 |
Postado por
Anália |
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Li e reli cada pedacinho do meu blog hoje, estava à procura de algum texto que se encaixasse em outro blog.
Não encontrei, mas fiquei feliz com as coisas juntadas ao longo de minha busca: textos e textos; uns tão doces, daria para açucarar um bolo com eles, outros porém, cheios de amargura, desilusão, tristeza. Meu blog, como qualquer outro, nada mais é que um espelho. O espelho da vida, eu diria.
Só posso dizer que no momento estou tranquila e serena. Hoje - pelo menos HOJE - é dia de ser feliz e sossegar a alma.
Não encontrei, mas fiquei feliz com as coisas juntadas ao longo de minha busca: textos e textos; uns tão doces, daria para açucarar um bolo com eles, outros porém, cheios de amargura, desilusão, tristeza. Meu blog, como qualquer outro, nada mais é que um espelho. O espelho da vida, eu diria.
Só posso dizer que no momento estou tranquila e serena. Hoje - pelo menos HOJE - é dia de ser feliz e sossegar a alma.
quinta-feira, 12 de março de 2009
Vai passar, sempre passa!
quinta-feira, março 12, 2009 |
Postado por
Anália |
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Do alto dos seus 14 anos você pensa: “QUERO MORRER, NUNCA MAIS VOU BEIJAR NINGUÉM, MEUS DIAS SERÃO TODOS SOLITÁRIOS E MORREREI ASSIM!” Tudo isso porque você viu o Reinaldinho, o amor da sua vida, com outra garota. “Como ele me troca por essazinha? Que mulher feia! Ela já tem 15 anos, aposto que ela dá pra ele” Se a garota for bonita, o pensamento é outro: “É bonita e fresca, tenho absoluta certeza. Deve ser burra, não existe mulher bonita e inteligente, humpzzzz!”
Passam-se algumas semanas e lá está você, aquela mesma que disse que nunca mais se envolveria com alguém, com seu novo affair: o Fabricinho, filho do dono da sorveteria da esquina. Delícia, além de sorvete de graça, você ainda pode dar umas voltas na garupa da bicicleta dele! Dessa vez não é o fofo que te faz sofrer, é você minha amiga, que vai cansar de tanta doçura e vai trocá-lo pelo filho do dono da banquinha de cachorro quente, pertencente à outra esquina que também fica perto da sua casa.
Com o passar dos anos, o conceito de amor muda. Você faz 17 e se acha absurdamente mais madura que aos 14. Impressionante, passaram-se apenas 3 anos e você já é uma guru dos namoros! A conversa é a de sempre, você promete que homem nenhum vai te fazer sofrer como o Reinaldinho, mas você já está nas mãos de um igual ou pior que ele, apenas não consegue enxergar a realidade. Todo mundo comenta que o Maurinho é gay, que ele apenas te usa para que os pais não desconfiem da bichice dele, mas e aí? Como você vai acreditar em algo sem provas? Que culpa tem ele de ter a voz fina? E em 10 meses que vocês ficam, é normal ele nunca ter tentando algo mais, não é? E é normalíssimo também ele passar 5 minutos com você e depois dizer que tem que sair com o Zezinho, aquele retardado que é o melhor amigo dele?
O relógio não para e você já tem 20 anos. Conseguiu se livrar do Maurinho, foi difícil abrir os olhos e se dar conta de tudo, mas o que importa é que você conseguiu. Na sua boca só cabe uma palavra: Toninho. “Ahhhhhh, o Toninho, como ele é um fofo! Ele se preocupa tanto comigo e com minhas amigas! Adoro o fato de ele dar tanta atenção a elas. Sabem o que ele fez no churrasco de ontem? Tirou a cadeira de perto de mim e foi sentar perto da Julinha, do outro lado da mesa. Como ele é atencioso com as pessoas que eu quero bem!” Por um acaso, você teve que ir embora do tal churrasco mais cedo, o Toninho ficou lá, claro, que problema há? Ele está só entre conhecidos seus, afinal. Suas amigas o protegerão de todas as piranhas. No dia seguinte todo mundo te chama de corna, já que o Toninho e a Julinha nem fizeram questão de disfarçar e se agarraram na frente de todo mundo.
Você é guerreira e não desiste, minha querida! Depois de tantas decepções, de tantos pseudo-amores, ainda consegue manter a esperança de um cara decente e que te trate bem. Reinaldinho, Fabricinho, Maurinho, Toninho e tantos inhos passaram, você lidou com cada dor de uma maneira, prometendo a si mesma que esse seria o último sofrimento. É, não foi dessa vez. Você não é uma guru porra nenhuma, você é só a idiota que caiu no mesmo conto do vigário n vezes.
Em uma idade que pode ser 21, 23 ou até mesmo 30, você conhece alguém. Mais um recomeço. Por que nunca avisaram que começar um novo relacionamento dá preguiça? Um botão de adiantar, por favor! Quero pular pr’aquela parte que conversamos deitados na cama e fazemos planos para o futuro, esse início é chatinho demais, perfeitinho demais, inho demais para o meu gosto. Mas não, não existe um ff, muito menos um controle remoto na sua vida e lá está você tentando conhecer um cara que, no começo, te parece um estranho. Não te avisaram também que depois de tantos baques a tendência é você não confiar mais em ninguém e quando o seu novo amor fala que te acha muito fechada, é claro que é isso te surpreende “Mas euuuuu???? Eeeeuuu sou um livro aberto, nunca te escondi nada, Joãozinho!” Sim, você se fechou e nem percebeu, mas o Joãozinho te ama e vai ter paciência contigo.
Se vai dar certo ou não? Só Deus sabe, mas o que importa é que, hoje, você tem que tentar esquecer as dores passadas e se abrir pra um novo começo. Eu sei, foram muitos. Um a mais, quê que custa? Se não for dessa vez, a vida te dará coragem para levantar e recomeçar o processo que já te é familiar há anos. Vai passar, sempre passa! A felicidade - essa retardada que vive atrasada - um dia vai fazer moradia na tua vida; já a dor - essa cretina que hoje te maltrata tanto - há de passar!
Antônio Prata já dizia “Tá vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir na cara dela.”
-
Texto que escrevi para o meu outro blog (meu e de mais 8 amigas, diga-se de passagem).
Ainda não conhece o corporativismofeminino.com? Clica aqui!
Passam-se algumas semanas e lá está você, aquela mesma que disse que nunca mais se envolveria com alguém, com seu novo affair: o Fabricinho, filho do dono da sorveteria da esquina. Delícia, além de sorvete de graça, você ainda pode dar umas voltas na garupa da bicicleta dele! Dessa vez não é o fofo que te faz sofrer, é você minha amiga, que vai cansar de tanta doçura e vai trocá-lo pelo filho do dono da banquinha de cachorro quente, pertencente à outra esquina que também fica perto da sua casa.
Com o passar dos anos, o conceito de amor muda. Você faz 17 e se acha absurdamente mais madura que aos 14. Impressionante, passaram-se apenas 3 anos e você já é uma guru dos namoros! A conversa é a de sempre, você promete que homem nenhum vai te fazer sofrer como o Reinaldinho, mas você já está nas mãos de um igual ou pior que ele, apenas não consegue enxergar a realidade. Todo mundo comenta que o Maurinho é gay, que ele apenas te usa para que os pais não desconfiem da bichice dele, mas e aí? Como você vai acreditar em algo sem provas? Que culpa tem ele de ter a voz fina? E em 10 meses que vocês ficam, é normal ele nunca ter tentando algo mais, não é? E é normalíssimo também ele passar 5 minutos com você e depois dizer que tem que sair com o Zezinho, aquele retardado que é o melhor amigo dele?
O relógio não para e você já tem 20 anos. Conseguiu se livrar do Maurinho, foi difícil abrir os olhos e se dar conta de tudo, mas o que importa é que você conseguiu. Na sua boca só cabe uma palavra: Toninho. “Ahhhhhh, o Toninho, como ele é um fofo! Ele se preocupa tanto comigo e com minhas amigas! Adoro o fato de ele dar tanta atenção a elas. Sabem o que ele fez no churrasco de ontem? Tirou a cadeira de perto de mim e foi sentar perto da Julinha, do outro lado da mesa. Como ele é atencioso com as pessoas que eu quero bem!” Por um acaso, você teve que ir embora do tal churrasco mais cedo, o Toninho ficou lá, claro, que problema há? Ele está só entre conhecidos seus, afinal. Suas amigas o protegerão de todas as piranhas. No dia seguinte todo mundo te chama de corna, já que o Toninho e a Julinha nem fizeram questão de disfarçar e se agarraram na frente de todo mundo.
Você é guerreira e não desiste, minha querida! Depois de tantas decepções, de tantos pseudo-amores, ainda consegue manter a esperança de um cara decente e que te trate bem. Reinaldinho, Fabricinho, Maurinho, Toninho e tantos inhos passaram, você lidou com cada dor de uma maneira, prometendo a si mesma que esse seria o último sofrimento. É, não foi dessa vez. Você não é uma guru porra nenhuma, você é só a idiota que caiu no mesmo conto do vigário n vezes.
Em uma idade que pode ser 21, 23 ou até mesmo 30, você conhece alguém. Mais um recomeço. Por que nunca avisaram que começar um novo relacionamento dá preguiça? Um botão de adiantar, por favor! Quero pular pr’aquela parte que conversamos deitados na cama e fazemos planos para o futuro, esse início é chatinho demais, perfeitinho demais, inho demais para o meu gosto. Mas não, não existe um ff, muito menos um controle remoto na sua vida e lá está você tentando conhecer um cara que, no começo, te parece um estranho. Não te avisaram também que depois de tantos baques a tendência é você não confiar mais em ninguém e quando o seu novo amor fala que te acha muito fechada, é claro que é isso te surpreende “Mas euuuuu???? Eeeeuuu sou um livro aberto, nunca te escondi nada, Joãozinho!” Sim, você se fechou e nem percebeu, mas o Joãozinho te ama e vai ter paciência contigo.
Se vai dar certo ou não? Só Deus sabe, mas o que importa é que, hoje, você tem que tentar esquecer as dores passadas e se abrir pra um novo começo. Eu sei, foram muitos. Um a mais, quê que custa? Se não for dessa vez, a vida te dará coragem para levantar e recomeçar o processo que já te é familiar há anos. Vai passar, sempre passa! A felicidade - essa retardada que vive atrasada - um dia vai fazer moradia na tua vida; já a dor - essa cretina que hoje te maltrata tanto - há de passar!
Antônio Prata já dizia “Tá vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir na cara dela.”
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Texto que escrevi para o meu outro blog (meu e de mais 8 amigas, diga-se de passagem).
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