Anália Maia

Ir a um oftalmologista URGENTE e esquecer o medo de dilatar a pupila.

Acabo de deletar tudo o que tinha escrito até então.
E põe tudo nisso!
Há quem diga que uma imagem vale mais que mil palavras!

Tô com aquele aperto no coçarão. Sensação de que algo vai acontecer!

Ohhhhh, como eu adoro a fama e o fato de as pessoas ficarem tão a par da minha vida e ainda se darem ao trabalho de fazer fake no Orkut pra dizer que sabem que fiquei de PF na faculdade.
Puts, eu deveria estar chorando de medo. Será que tentarão me seqüestrar, me assaltar, me matar? Caros leitores, raciocinem, alguém que sabe tanto da minha vida, representa um risco sem tamanho, talvez eu deva ir morar na Europa ou na Ásia, tenho que fugir a qualquer custo, estou em grande perigo, descobriram que fiquei de PF.

Penso seriamente em fechar o Blog, tenho medo que descubram que odeio graviola e me forcem a comer como método de tortura.

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!

E eu continuo com aquela sensação de que a minha melhor parte está a anos-luz daqui.

O bege substituído pelo branco, vida velha, nenhuma música tocando agora, o meu preto e branco sem o teu azul (aquele azul céu, que me deixa tonta só de pensar) e aquela falta de sempre.
Dizer miss you não vai mais adiantar. A presença sim.

E eu fico imaginando canções que se adequem aos momentos, rodopio com elas, saio do chão com os pés no chão e continuo tentando me libertar das amarras.
Procuro uma música que se encaixe com o agora.

É tão difícil abrir mão do que é verdadeiro (pelo menos pra mim). Eu juro que tentei pegar o caminho mais fácil, dizer um palavrão e deixar pra lá, mas não é bem assim.
E eu não sei nem de onde vou tirar força pra encarar tudo o que está por vir, mas eu sei que vou.
Em um primeiro momento é bem mais fácil pensar em não lutar pelos ideais só porque são um pouco (pouco, sei..) difíceis, mas eu passei essa madrugada acordada, pensando em tudo e nas linhas tortas que escrevi, naquele e-mail maluco que mandei e sei que não vou conseguir conviver com a dúvida do "se" até a eternidade.
Acredite, eu vou continuar dando o meu melhor. Independente do que aconteça.

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E eu que não bebo, tive vontade de tomar um drink de cada cor. Eram tantos, de todos os tons possíveis e impossíveis... verde, verde-limão, verde-escuro, azul, azul-água, amarelo, laranja, vermelho, rosa... Seria como ingerir um arco-íris em pequenas porções, mas me contentei com um rosa bem vivo, com sabores ácidos e doces de morango e limão.
Foram tantas sensações que me inebriaram, porque tantas opiniões mudam em questões de segundos e nem vou citar aquele lance de metamorfose ambulante, acho brega, muito brega (certas coisas nunca mudam. Oh, seguidores de Raul Seixas que me perdoem!)
Não sei se porque saí e me diverti (acho que cansei de levar aquela vida de pseudo-intelectual-de-araque, que prefere parecer uma anciã e assistir filmes quando poderia estar rindo e conversando com os amigos), é bem mais fácil deixar de fazer a minha tempestade-em-copo-d'água habitual.

Bla, bla, bla.. eu tenho que voltar aos livros.

A mesma dor de cabeça há duas semanas. Esta situação não é nova.
Começando a me preocupar seriamente.

Há dias em que coisas aparentemente pequenas adquirem uma importância muito maior do que deveriam. E o caos está feito!
E, juro mais uma vez, um dia esse coração há ser de pedra.

[brighter than sunshine - aqualung]

De volta ao calor, aos livros, à vida real e enfadonha (nem tanto, mas eu tenho que fazer meu draminha básico).
Só mais 9 dias e eu vou poder acordar depois do almoço.

E só pra deixar bem claro que nas minhas crenças mando eu.

Feriado, 5ª temporada de ALIAS, Maria Luíza, sono, saudade, conversas com a Gi no MSN, envio de músicas e mais músicas, mais sono, coragem pra estudar que é bom, neca!

Tô terminando de assistir Alias, se alguém tiver algum seriado bom pra me indicar... sugestões são bem-vindas.

Deixa eu voltar pra minha cama, hoje ela está mais convidativa que nunca.

E quando penso que vou desanimar, acontece algo que me deixa infinitamente melhor.
E tem cor no meu preto e branco, sim, senhores.

No meu fone de ouvido: [Relicário - Nando Reis
"O mundo está ao contrário e ninguém reparou?"]