sexta-feira, 16 de março de 2007

The best man

Queridos amigos, cachorros e samambaias,

Hoje subirei no meu banquinho e farei meu discurso.
Não que eu tenha muito a falar, mas tenho necessidade.
Eu sei, eu sei.. já disse mil vezes que gosto de músicas que me fazem sonhar, filmes que me tiram do chão. Não tem jeito, sou incorrigível. Meu problema começa no momento em que ambos, filme e música, acabam.

Sabe quando você sabe de uma coisa, mas nem percebe que ela existe em sua vida? E é preciso que algo/alguém te abra os olhos? Sim, eu sou a pateta da vez.
E o filme que me fez sonhar me mostrou tanta coisa que eu já sabia, mas fazia questão de não enxergar!
A minha pequena grande descoberta reside no fato de todo mundo querer alguém ao lado pra ter com quem assistir filme no domingo, pra dormir abraçadinho, pra conversar tolices, pra ter pra quem ligar no fim do dia. O problema começa quando deixamos de enxergar os sinais e fechamos os olhos, ignorando os alertas internos. Ficamos com uma pessoa só pelo fato de ser mais agradável que a solidão. Tudo bem, a descoberta não é minha, é da personagem Sarah, do filme THE BEST MAN.
Só quero aproveitar a oportunidade pra fazer uma resolução meio que atrasada pro ano corrente: eu prometo (sem os dedinhos cruzados!) que só vou namorar alguém que me faça sentir borboletas no estômago, que eu realmente confie, que não seja um mero tapa-buracos!

Ufa, me sinto melhor agora! E peço encarecidamente aos leitores desta novela mexicana pior que Maria do Bairro, que façam o favor de me avisar caso achem que estou enlouquecendo.

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