domingo, 15 de julho de 2007
Happy end

Costumo me perguntar o real significado do tão comentado "Final Feliz" das histórias infantis.
Assisti Shrek Terceiro ontem e tal dúvida veio à tona mais uma vez.
Quem não assistiu que me desculpe, vou ter que contar uma parte do filme.
Lá pelas tantas, depois do pai da Fiona ter morrido e do Shrek partir em busca de um sucessor para o trono, o núcleo de vilões do filme decide se reunir e planejar um feliz final pra eles. O grand finale consistia em invadir o Reino de Tão Tão Distante e fazer uma cidade à imagem e semelhança dos corações amargos.
Até aí, nenhuma novidade, mas eu esperava muito mais dos criadores de Shrek. O filme sempre consistiu em não colocar rótulos, a beleza do filme era essa.
E aí? Me diga, será que a bruxa que deu uma maçã envenanada para Branca de Neve não pode estar arrependida? Será que a princesinha tem de ser necessariamente feliz, pois casou e teve mais filhos que um coelho? Não dá pra ser feliz sendo o que você é? Tem que caber em um padrão e só com ele se atingirá o êxito?
Perdão, mas não sou tão pequena e mesquinha.
E não deixem de ver o filme apenas porque contei um pedacinho dele. Apesar dos pesares, vale o que você vai gastar com o bilhete do cinema.
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